Maratona III - Vítimas do próprio sucesso

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Essa maratona de Amsterdam tem diversos problemas, uns pequenos, outros grandes. Para mim, o pior problema foi que praticamente o tempo todo a gente estava cercado por outras pessoas. É normal numa maratona o primeiro quilômetro ou até os dois primeiros serem um pouco complicados por causa do ajuntamento de pessoas, mas depois disso abrem-se os espaços e a gente pode evoluir mais à vontade. Isso não acontece em Amsterdam, a gente está o tempo todo cercado de gente, não dá para desenvolver o nosso ritmo.

No começo é pior ainda, a gente fica completamente cercado, e acontecem muitos encontrões, empurrões e coisas do gênero.

Um outro problema menos importante é que a gente fica com o sol no rosto praticamente o tempo todo, bem chato.

As ruas apresentam lombadas e pequenos postes no meio do caminho. Se a gente não está prestando atenção, pode causar acidente.

Várias das ruas são estreitas, dificultam a ultrapassagem. 

Bem, mas eu ainda consegui fazer uma corrida mais ou menos decente, num ritmo bom.

Lá pelo km 14 cheguei aos pacers das 4h, fiquei com eles pelos próximos dezesseis quilômetros.


Tinha um pessoal brincando com esses jatos d'água no rio, foi interessante ver: 


Fui ver o preço de uma dessas geringonças: entre cinco e sete mil dólares! Ufa...

Enquanto eu corria a Rose fez um passeio de barco pelos canais de Amsterdam:


Ela disse que foi bem interessante.


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